19 de março de 2011


Achava eu que era capaz de me deitar á rua daquele 7º andar,
quando cheiro uma nova erva macia.
Uma loucura excitante dentro de uma caixa abstracta de rede metálica,
que por sinal não a hesito em trepar.
Inalo sem parar o que tens para me oferecer.
Será um começo de uma nova existência?
Não sei, mas a verdade é que do teu jeito sossegas-me, distrais-me e distancias-me
do grito esganiçado do eco das ressonâncias fúnebres do medo que me caracteriza.

4 comentários:

  1. Às vezes as novidades fazem-nos esquecer dos medos. Talvez com outras pessoas aconteça algo diferente: as novidades conduzem-nas a medos que fazem parte delas.
    As diferenças e as afinidades são realmente das coisas mais importantes que temos.

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  2. da tua letra A surgia dantes uma simples , mera palavra . que agora dói a pronunciar , escorre-nos pelo corpo sem termos qualquer controlo .
    será por ele ?


    can´t anybody see ? we've got a war to fight . never found our way regardless of what they say .

    por ti , deixa de doer pronunciá-la .

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  3. Por vezes, quando menos esperamos encontramos aquele alguém que se apega rapidamente a nós. Esse ser descodifica novos sabores dentro do nosso corpo, suspende uma nova sensação de viver. surpreende-nos com atitudes nunca esperadas e volta ao normal quando mais precisamos. O seu regresso instala-se no teu nome sorriso. TORNA-SE UMA CURA PARA TI.
    P.S: És demasiado forte para partires desse 7º andar ;)
    (TEXTO FANTÁSTICO <3)

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