Noite de lua cheia.
As luzes de casa vão apagando-se.
Desvio o meu olhar para a lua azul.
Desvio o meu olhar para a lua azul.
Sustenho a respiração, pois esta encontra-se cada vez mais ofegante e penso nas saudades que sinto.
Saudades do cabelo dourado caído sobre os ombros.
Saudades do olhar, cor volúvel encrespado e cintilando com a mudança da luz.
Simplesmente saudades desta minha visão vigorosa, possante e robusta.
Vem ter comigo logo, pendura-te no meu braço, para assim podermos iniciar a viagem por terras indefinidas.
/uma palavra esmiúça ainda por decifrar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário